sábado, 25 de julho de 2009

- Para quê você quer casar comigo afinal?
- Para poder te beijar quando eu quizer.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Palmas.

Estavam Iiéli, Destino e Flamingo, tomando o chá da tarde, em uma imensa clareira no meio da floresta... Posta entre cogumelos, troncos e pedras estava uma mesinha redonda coberta por uma toalha de renda, onde pairavam três xícaras, o açucareiro, o bule e mais nada entre as profundas divagações dos amigos, que discutiam descoscentrados...
I.: Sobre aquilo, nada mais o que dizer, acho que vou deixá-lo simplismente vencer D... Não há muito que eu possa fazer, cansei das rugas e das espinhas, vou deixar acontecer.
F.: 'Destino é pra manés, é só uma desculpa idiota para deixar as coisas acontecerem em vez de fazer com que elas aconteçam.'
I.: Obrigada pelo apoio moral, mas não é isso, eu vou fazer sabe, só não quero que isso se torne algum tipo de prioridade entende.
D.: Vocês perceberam que eu estou aqui? Que história é essa de mané?
I.: Poisé Senhor Destino, você além de um saco na minha opinião é considerado coisa de gente sem atitude! HAHA
D.: Que ofensa...
I.: Mas isso é verdade, eu aqui querendo fazer as coisas, tocar minha simples e complicada vidinha e vem um tal de Destino me obrigar a sentir coisas que eu não queria, isso sim que é ofensa, não ter livre arbítrio!
F.: Até parece que você não gosta Iiéli, no fundo você tem que saber que é só mais um romance que você vai contar para os teus netos.
I.: Creio eu que a minha opinião sobre romances tenha mudado, eu não acho que isso seja romance, mais parece um caso de um psicopata com uma obscessiva, algo para página criminal entende?!
F.: Bela opinião...
D.: Você nem sabe o que quer Iiéli, por favor!
I.: Eu sei que eu cansei, não vou mais me estressar, eu sei o que eu quero, e não é isso, isso é só lenda, história, nunca vai se tornar realidade!
F.: Quanto otimismo...
D.: E quando que alguma coisa na tua vida foi nos conformes?
I.: Nunca... Eu acho. Mas vocês esqueceram o quanto eu estou me esforçando pra ser uma pessoa normal? Com um 'relacionamento' assim, fica meio que impossível.
D.: E diz que não crê no destino, você não percebe que isso é porque está escrito para você ser sempre uma menina digamos assim, espontânea?!
I.: Que bela maquiagem para a palavra louca né. Mas eu estou acostumada, se não é espontânea, dizem que eu tenho atitude demais, ou sou rebelde demais, como as pessoas são educadas, palmas.

sábado, 11 de julho de 2009

E Iiéli já estava enjoada, enchaxecada (?), de mau humor, triste e passivel de choro.
D.: Eaí?! Curtindo o nervosismo antecipado?
I.: Isso é ridículo.
D.: Adoro esse clima de indignação... Você o odeia mesmo não é?
I.: Do fundo do meu coração, e já que eu não posso escolher não vê-lo, dá pra pelo menos me liberar desse sentimento?
D.: Vou pensar...

sexta-feira, 10 de julho de 2009

E ela se perdeu em papos e idéias trocadas em chás, nos parques, olhando para o pôr-do-sol, aquilo era lindo e ela não queria saber mais daquela história, pelo menos por enquanto, mas não por medo, e sim por cansaço... Tinha a impressão de que tudo aquilo mais parecia um sonho, e estava cansada de dormir!
I.: Então é isso, tenho que viver esse romance, por mais que eu não queira, só porque está escrito?
D.: O que você acha?
I.: Que é um absurdo! Eu não tenho livre arbítrio? Não quero isso para mim! Quero esquecer, não deveria ser obrigada a ficar cega diante dele, não quero ficar louca diante dele, não quero ele, não quero!
D.: Você tem certeza disso?
I.: A mais absoluta, e até onde eu sei, eu podia interferir no destino!
D.: Estou ficando menos maleável...
I.: Destino FILHO DA PUTA!

segunda-feira, 6 de julho de 2009

A loucura lhe cai bem.

I.: Um entrando na mente do outro... no início eu me revoltei contra isso dizendo que não havia sentido, que era ruim, sendo que na verdade eu só detestei porque eu não fui a mais forte, e não penetrei numa quantidade suficiente de mentes, ou pelo menos, não achei que penetrei, não me satisfiz... tem uns que se satisfazem com pouco, ou que são de outra 'espécie', a que só se deixa manipular... felizmente eu não devia ser uma dessas. Como quase tudo na minha vida, eu fugi de algo que eu não consegui dominar, mesmo querendo estar lá. Depois de tanto tempo que eu fui acordar, hoje sim eu percebo que tudo aquilo é um monte de lixo sem vínculo nenhum, há não ser a escravidão da mente, dos corpos, e a destruição.
F.: É incrível escutar isso de ti, minha doce. Parecia que você nunca ia voltar...
I.: E sabe qual é o meu maior medo? De que eu não tenha saído do transe, e isso seja só mais uma fase da loucura.
F.: Você aceitou-a tão bem né!
I.: Era algo que eu tinha, um hobbie que dominou fácil, que era fácil de executar e de brinde ainda atraia as atenções para mim.
F.: Mas como você dizia dos urubus...
I.: Alguém se importa com eles? São alguma perda de tempo pela qual eu passei, não gosto de me arrepender, mas reconheço, deveria ter seguido bons exemplos.
F.: Eles estarão sempre lá, os bons. Os ruins se dispersam à procura de algo inalcansável, assim como você.
I.: Mas eu estou achando, não me faça jogar o conteúdo dessa xícara na sua cara!
F.: Calma, eu não quiz ofender... Estamos aqui para abrir os olhos não?!
I.: A luta era árdua, eu lembro que quando eu comecei eu era a mais vulnerável. Eu penso que apesar de tudo, eu aprendi muita coisa sobre as pessoas, e o quanto devemos confiar em poucas delas.
F.: Aprendeu o quanto deve confiar em si mesmo?
I.: Esse é o mais óbvio e o mais falho em mim, ou melhor, era.
F.: Está crescendo, finalmente.
I.: Cale a boca flamingo, e vá dormir.

sábado, 4 de julho de 2009

Mais uma xícara.

Chega de histórias por enquanto, as pessoas estão me fazendo perder o gosto por contá-la, nada que dure muito, daqui a pouco tudo fica rosa denovo - espero.
Às vezes eu me sinto naqueles filmes depressivo-reflexivos, onde 90% dos personagens aprendem uma lição que muda totalmente a vida deles, onde todo mundo apesar de ser evidentemente problemático acaba, e é, feliz, unidos, de alma lavada. Adoro a sensação alma lavada! Por mim, eu chorava uma vez por semana só pra purificar, mas eu não sou assim, tão fácil, eu lembro que quando eu era pequena eu ficava contando quantos meses eu conseguia ficar sem chorar, e lembro também que uma certa vez eu chorei tanto que meu acompanhante na ocasião chegou a dizer que parecia que eu estava lavando a alma pela primeira vez na vida, que eu estava seca demais até então.
Talvez eu esteja meio seca denovo, precisando por algo para fora que não quer sair. Vou olhar um filme super-romântico-meloso e colocar tudo para fora, como se fosse o fim do mundo, daí amanhã minha alma estará levinha, pronta para o caos novamente, haha.
Era só isso, até que não foi tão ruim viu?!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Me perdi

Se tem uma coisa que me irrita mais do que o celular vibrando pq ta acabando a bateria (vibrar consome mais bateria gente!) é perder o fio da empolgação de um blog que eu tenha começado a escrever. Aliás, muitas coisas tem me causado o sentimento de ódio ultimamente, eu penso que como exagerada convicta que sou, depois da overdose de amor pelas coisas que eu tive no ano passado, nada mais justo que uma overdose de ódio para equilibrar. Haha, que horror. Mas enfim, não era sobre isso que eu queria falar...
Eu até estou com o resto da história aqui, bem no fundo do meu cérebro, fresquinha, mas eu estou com preguiça de pensar nela agora, algo como orgulho ferido, medo (?) ou o que eu chamo de 'a maldição do blog incontinuável', haha, inventei isso agora. Espero continuar em algum momento, eu já até fiz o clichê de conversa com Sr. Coelho, SR. COELHO! tem coisa mais clichê que isso? Um misto de Alice no País das Maravilhas, com a história de um coelho chamado Coelho escrita por J.K Rowling. E aí que entra a minha autocrítica sem limites, porque se eu usasse gato ia ser a coisa mais clichê do mundo, vinda de mim, pois quem me conhece sabe que eu sou superapaixonadaloucatarada por gatos, e se fosse elefante meudeus né, mais clichê ainda! Porque quem me conhece sabe.
Enfim.