terça-feira, 30 de junho de 2009

Uma pausa para o chá.

I.: Me diga coelho, o que vale mais? Eu me sentindo feliz em minha realidade? Ou eu infeliz na realidade alheia?
C.: Depende menina, a sua realidade está muito além da vivida pela massa?
I.: E como saber qual é a realidade da massa? Eu não consigo enchergar com os olhos dos outros, pensar com a mente dos outros e sentir com a alma dos outros, eu só sei a minha e o que me dizem e quando me dizem, as pessoas tem medo, acham que sou louca.
C.: E isso é um concenso?
I.: Creio que sim, as diferenças estão em quem julga isso bom e em quem acha ruim.
C.: Você deve estar longe então...
I.: Eu quase consigo lembrar o momento em que isso se consolidou para mim, quando escolhi ser louca e feliz, mas há quem diga que eu sempre fui assim, será que eu era e não me dava conta antes? Ou será que eu só tinha um outro tipo de loucura? Enfim, isso não importa, não gosto de pensar nisso.
C.: Eu tenho notado que algumas vezes você tem se enquadrado mais...
I.: Talvez eu tenha decidido amadurecer.
C.: Sem escorregões? Duvido...
I.: O frio na barriga de um escorregão é uma das coisas mais prazerosas que eu pratico.
C.: Você é louca.

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